Campanha 'Um bilhão que se ergue' foi organizada pelas redes sociais.
Iniciativa é parte de movimento global de protestos por igualdade de gênero.

Centenas de pessoas dançaram e cantaram na tarde deste sábado (16) no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, durante a edição paulistana do protesto mundial contra a violência doméstica, chamado de “Um bilhão que se ergue” (One billion rising).
A 1ª edição da campanha na capital pediu pelo fim das agressões contra mulheres e crianças e pela igualdade de gênero. O nome do movimento faz referência ao número de 1 bilhão de mulheres que são maltratadas ou violentadas ao longo da vida, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
A 1ª edição da campanha na capital pediu pelo fim das agressões contra mulheres e crianças e pela igualdade de gênero. O nome do movimento faz referência ao número de 1 bilhão de mulheres que são maltratadas ou violentadas ao longo da vida, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Tradicionalmente, o evento acontece no dia 14 de fevereiro, quando se comemora o Dia de São Valentim – considerado o dia dos namorados em muitos países. No entanto, em São Paulo, os organizadores adiaram a manifestação para este sábado. “Durante a semana todos trabalham e tem muitos compromissos, então mudamos para o fim de semana”, explica Lenice.
“Escolhemos fazer um protesto com a arte para mostrar que a mulher tem o seu valor. É o corpo da mulher que sofre violência o tempo todo e é com o corpo que a gente se movimenta, que a gente dança. Ele tem que ser valorizado e não violentado”, afirmou a bailarina Jamila Hanan, que foi ao evento com roupas típicas utilizadas em danças indianas e ciganas.
“A violência doméstica muitas vezes está ligada à falta de independência financeira. Por isso é importante que as elas busquem essa liberdade”, acredita a consultora Lênia Luz, que mantém um blog com histórias de mulheres empreendedoras.
Na quinta-feira (14), a campanha levou às ruas milhares de mulheres e homens em diversas partes do mundo, nos continentes asiático, europeu e americano. A campanha foi criada pela ativista Eve Ensler, autora da famosa peça “Monólogos da Vagina” (The Vagina Monologues)
Angélica Kalil, 40, e Tarsila, 5, participam de