segunda-feira, 4 de junho de 2012

Mapa da Violência 2012 - Instituto Sangari (abril de 2012)

 

De 1980 a 2010, foram assassinadas no país perto de 91 mil mulheres no Brasil, 43,5 mil só na última década. O número de mortes nesses 30 anos passou de 1.353 para 4.297, o que representa um aumento de 217,6% – mais que triplicando – nos quantitativos de mulheres vítimas de assassinato.
De 1996 a 2010 as taxas de assassinatos de mulheres permanecem estabilizadas em torno de 4,5 homicídios para cada 100 mil mulheres. Espírito Santo, com sua taxa de 9,4 homicídios em cada 100 mil mulheres, mais que duplica a média nacional e quase quadruplica a taxa do Piauí, estado que apresenta o menor índice do país.

Entre os homens, só 14,7% dos incidentes aconteceram na residência ou habitação. Já entre as mulheres, essa proporção eleva-se para 40%.

 

O medo continua sendo a razão principal (68%) para evitar a denúncia dos agressores. Em 66% dos casos, os responsáveis pelas agressões foram os maridos ou companheiros.
- 66% das brasileiras acham que a violência doméstica e familiar contra as mulheres aumentou, mas 60% acreditam que a proteção contra este tipo de agressão melhorou após a criação da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006)

53% dos casos de violência contra mulher denunciados no Ligue 180 têm risco de morte

 

De janeiro a março deste ano, a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) efetuou 201.569 atendimentos. Desse total, 24.775 foram relatos de violência, sendo que agressão física é a mais frequente, com 14.296 atendimentos (58%). Dos casos de violência física, 7 mil (53%) se referem a riscos de morte.




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