sexta-feira, 28 de setembro de 2012


O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero inscrições prorrogadas até o dia 19 de outubro.

O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero foi instituído em 2005 pela Secretaria de Política das Mulheres, no âmbito do Programa Mulher e Ciência , com o apoio do CNPq/MCTI, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade - SECAD/MEC, Secretaria de Educação Básica - SEB/MEC e ONU Mulheres.
Consiste em um concurso de redações, artigos científicos e projetos pedagógicos na área das relações de gênero, mulheres e feminismos e tem por objetivo estimular e fortalecer a reflexão crítica e a pesquisa acerca das desigualdades existentes entre homens e mulheres em nosso país e sensibilizar a sociedade para tais questões.
Atualmente, é ofertado a cinco categorias :
a) Categoria Estudante de Ensino Médio - redações;
b) Categoria Estudante de Graduação - artigos científicos;
c) Categoria Graduado(a), Especialista e Estudante de Mestrado - artigos científicos;
d) Categoria Mestre e Estudante de Doutorado - artigos científicos; e
e) Escola Promotora da Igualdade - projetos para as escolas de nível médio.

O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero é o operacionalizado pelo Serviço de Prêmios do CNPq e pela SPM.
 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Medidas para frear a violência

Jornal de Brasília
17/09/2012

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Política nacional e destinação de recursos seriam aliados da mulher
A secretária executiva da secretaria de Enfrentamento à Violência contra as mulheres, Aparecida Gonçalves, afirmou que o maior desafio do País é tornar os serviços de proteção à mulher institucionalizados por legislações estaduais e municipais. Segundo ela, esse serviços não podem ser programas de um governo ou outro, mas sim de uma política nacional.
Outro ponto citado pela secretária é a destinação de recursos para esses políticas. "A Secretaria de Enfrentamento à Violência contra as mulheres, da Secretaria de Política para mulheres (SPM), tem para este ano R$ 37 milhões em recursos que são distribuídos aos estados mediante convênios". Ela afirma que os estados e municípios devem destinar recursos próprios para os serviços de combate à violência. "Eles [estados e municípios] não podem sobreviver única e exclusivamente dos recursos federais".
A rede de enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil conta com aparatos que variam desde o recebimento de denúncias (Li-gue 180) ao abrigo de mulheres que correm risco de morte. No entanto, o número de espaço destinados à proteção e ao acolhimento das vítimas atinge menos de 10% dos municípios brasileiros. Ao todo, são 380 Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher (Deam).
ATENDIMENTO PRECÁRIO
A assistente técnica do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), Leila Rebouças, diz que muitas Deam funcionam de forma precária e sem equipamentos adequados ao atendimento humanizado. "Muitos profissionais não tem qualificação adequada para atender essas mulheres. Os núcleos que funcionam em delegacias normais, são os mais despreparados".
Leila diz que o momento em que a mulher procura ajuda é delicado e que essa mulher tem que se sentir confortável e bem acolhida. "Já ouvimos relatos em que as mulheres foram mal atendidas e desvalorizadas nas seções de atendimento à mulher nas delegacias comuns. Esse tipo de situação é inibidora e não pode acontecer. Os profissionais devem ter preparação para esse serviço", diz Leila.
A secretária Aparecida Gonçalves, entretanto, afirma que as prioridades do governo na destinação de recursos este ano foi para ampliação dos serviços especializados de proteção e atendimento àsmulheres, como a implementação de novas casas abrigo e centros de referência, o que não exclui a preparação de novos servidores. " Até 2015, a meta do governo é aumentar para 30% o número de municípios com acolhimento a mulheres violentadas", diz.
A necessidade de formação de novos profissionais ainda é uma das principais barreiras na ampliação dos serviços de atendimento à mulher. A coordenadora da Casa Abrigo do Distrito Federal, Karla Valente, alega que os recursos destinados à preparação e manutenção dos funcionários é insuficiente. "Atualmente, temos 44 servidores, desses, 17 são plantonistas. Se mantivermos outra casa, não teríamos servidores para trabalhar lá", diz.
SAIBA +
A psicóloga Karla Valente, que coordena a Casa Abrigo do Distrito Federal e também atende no Centro de Referência da Mulher, afirma que as pacientes geralmente são vítimas de violência psicológica.
"Nem sempre elas chegam com um olho roxo, com uma facada, alguma coisa nesse sentido, mas normalmente chegam com a autoestima muito baixa, porque já sofrem com a violência psicológica há anos", afirma a psicóloga.


Clipping Mulher
Secretaria de Políticas para Mulheres




quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Reunião da Rede da Mulher

Foi realizada, na última quinta-feira (13), no auditório do 29º Batalhão da Polícia Militar, a 7ª Reunião da Rede de Proteção à Mulher, com objetivo de articular, fortalecer e sensibilizar os integrantes da rede para o efetivo atendimento à mulher.
Na pauta, a apresentação do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI – Mulher, cuja meta é prevenir, promover e assegurar os direitos das mulheres. O PAEFI oferta apoio, orientação e acompanhamento especializado a pessoas em situação de ameaça ou violação de direitos.
Os serviços foram apresentados pela equipe do CREAS (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), que coordena o Núcleo da Mulher no município. Foram abordados temas como o funcionamento e os serviços oferecidos pelo CREAS, causas da violência contra a mulher e a importância de um trabalho conjunto para lidar com a questão.
Participaram do encontro, representantes das secretarias de Promoção Social, Saúde e Educação, do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e da Polícia Militar, além da delegada Gisneia Ramires e da diretora regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (SEDESE), Elina Jurema Costa.
Na próxima reunião da rede, em data a ser definida, serão abordados os seguintes temas: fluxo de atendimento à mulher vítima de violência sexual e articulação e discussão de propostas para o atendimento a homens agressores.
O conceito de rede de enfrentamento à violência contra as mulheres diz respeito à atuação articulada entre instituições, serviços governamentais e não governamentais e a comunidade, visando ao desenvolvimento de estratégias efetivas de prevenção e de políticas que garantam o empoderamento das mulheres.
A primeira reunião da Rede de Atendimento e Proteção à Mulher de Poços de Caldas foi realizada em março de 2011. A rede fortalece a estrutura de atendimento. Conforme preconiza a Lei Maria da Penha, “a política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais”.

Disponível em:
www.pocosdecaldas.mg.gov.br